top of page
É na tristeza do findar que encontramos o combustível para nossa força motriz? Não seria o desejo pelo eterno apenas mais um objeto a arder na fogueira das vaidades? Heráclito há séculos já havia afirmado que a única constância é a mudança e mesmo assim tendemos a nos agarrar a esse desejo de permanência.
Motivos vanitas são extensamente abordados por artistas das mais variadas mídias, épocas, credos, etnias e ainda me parecem bastante relevantes, uma vez que lembrar da brevidade da existência e da certeza da morte pode ser uma medida profilática ao culto do eu para uma sociedade em que aparentemente o narcisismo extremo é fachada para inseguranças cada vez mais profundas e complexas.
bottom of page