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Ensaio Sobre a Impermanência
Ensaio sobre a Impermanência I
Ensaio sobre a Impermanência II
Ensaio sobre a Impermanência III

É na tristeza do findar que encontramos o combustível para nossa força motriz? Não seria o desejo pelo eterno apenas mais um objeto a arder na fogueira das vaidades? Heráclito há séculos já havia afirmado que a única constância é a mudança e mesmo assim tendemos a nos agarrar a esse desejo de permanência.

Motivos vanitas são extensamente abordados por artistas das mais variadas mídias, épocas, credos, etnias e ainda me parecem bastante relevantes, uma vez que lembrar da brevidade da existência e da certeza da morte pode ser uma medida profilática ao culto do eu para uma sociedade em que aparentemente o narcisismo extremo é fachada para inseguranças cada vez mais profundas e complexas.

O Estado da Alma
O Estado Da Alma - 01
O Estado Da Alma - 02
O Estado da Alma 03

Um olhar sobre a fragilidade da minha fé perante as contingências da vida reveladas pela dura luz da realidade. Os ciclos que organizam a nossa existência, que já exerceram funções imprescindíveis à espécie, hoje estariam reduzidos a ilusão de se ter mais uma chance para fazer diferente, fazer melhor? Ou será que meu engano reside na ideia de que a ilusão do recomeço não possua a mesma importância das questões de outrora.

Somos igualmente regidos por sucessos e fracassos? Como os resultados de nossas decisões impactam em nossas próximas ações? Seria a fricção existente entre as nossas expectativas e a realidade dos fatos o atrito que nos mantém em constante movimento enquanto esperamos o inevitável?

 

 

“O desejo pode nos humilhar de duas formas básicas: negando-nos a realização do mesmo ou, pior, deixando que o realizemos.”

 Arthur Schopenhauer                   

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