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RETRATOS

    Acredito que um retrato pode ser o caminho mais curto para outro ser. Uma forma de entender o mundo a partir de diferentes corpos, olhares e histórias. É uma maneira de competirmos com a ação do tempo. Pode ser uma ode a memória, um suporte para inúmeras narrativas, um espelho para nossas vaidades e uma fachada para nossas perversões.

“I’m looking for the unexpected. I’m looking for things I’ve never seen before”. – Robert Mapplethorpe

FÁBULA DA RUA

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MARIANA

Love after Love / Derek Walcott

The time will come when, with elation you will greet yourself arriving at your own door, in your own mirror and each will smile at the other’s welcome, and say, sit here. Eat. You willlove again the stranger who was your self. Give wine. Give bread. Give back your heart to itself, to the stranger who has loved you all your life, whom you ignored for another, whoknows you by heart. Take down the love letters from the bookshelf, the photographs, the desperate notes, peel your own image from the mirror. Sit. Feast on your life.

AMANDA

Me olha / Amanda

Me olha / E olha, que tudo ao redor desidrata / E caem se pétalas / Desse amor tão mal nutrido / Se prosta comigo nesse fim de tarde / Os domingos são tão tristes / Me lembram corações estraçalhados / E a vida que nos resta, meu bem / Está na efemeridade dos retratos que nunca tiramos juntos.

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KELLY

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VIVIAN

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DIEGO

"Hello darkness my old friend" / Diego Fehrer​

Desde muito cedo já sentia que havia algo de estranho: poucos sorrisos, alta irritabilidade, algo que, de tão cedo, ainda não tinha nem nome. O que o futuro (hoje passado) trouxe, foi um aprendizado, mas como toda boa história nos diz, não existem aprendizados sem marcas. A minha marca tem um nome: escuridão.​

O medo de perder as lembranças de quando enxergava; A angústia de saber que a cada ano, a luz se escondia mais; Mas, ao mesmo tempo a obrigação de encontrar uma saída surgiu. O único caminho pra fora é através. E foi olhando pra dentro que passei a me conhecer, a me respeitar e encontrar uma coragem outrora inexistente.
A tempestade passou / As nuvens escuras se foram/ Mas o que foi visto quando nada se via não será esquecido: a guerra do interior humano assusta demais.

E que haja luz.​

CAIO

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ÉRICA

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Érica Kou

o tempo, meu bem, passa / e me ensinaram a não olhar pra trás / topei jogar uma vida inteira fora / (e ainda) / tento me identificar com o que resta / me desconheço / e passeio

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